SOFIA GREGA

Feito pensando em você

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quarta-feira, 14 de abril de 2010

>>>LER É APRENDER

quarta-feira, 7 de abril de 2010

>>>L I N K S

1) Este espaço disponibiliza conteúdos curriculares que podem colaborar com a PRÁTICA E A FORMAÇÃO DOCENTES. Tais conteúdos estão organizados da seguinte maneira: na coluna da direita há aqueles produzidos a partir de políticas e programas da SEED e, na coluna da esquerda, conteúdos disponíveis na web que não representam, necessariamente, o direcionamento pedagógico da Secretaria de Educação do Paraná.
http://filosofia.seed.pr.gov.br

2) HISTÓRIS DO PENSAMENTO FILOSÓFICO
http://revistaescola.abril.com.br/planos-de-aula/em/cht_filosofia_historia-do-pensamento-filosofico.shtml

3) ATITUDE DE VIDA FILOSÓFICA
http://revistaescola.abril.com.br/planos-de-aula/em/cht_filosofia_atitude-filosofica-e-vida-cotidiana.shtml
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quarta-feira, 31 de março de 2010

>>>TEORIA DO CONHECIMENTO


Epistemologia ou teoria do conhecimento (do grego ἐπιστήμη [episteme], ciência, conhecimento; λόγος logos], discurso) é um ramo da Filosofia que trata dos problemas filosóficos relacionados à crença e ao conhecimento.
A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento (daí também se designar por filosofia do conhecimento). Ela se relaciona ainda com a metafísica, a lógica e o empirismo, uma vez que avalia a consistência lógica da teoria e sua coesão fatual, sendo assim a principal dentre as vertentes da filosofia (é considerada a "corregedoria" da ciência). Sua problematização compreende a questão da possibilidade do conhecimento: Será que o ser humano conseguirá algum dia atingir realmente o conhecimento total e genuíno, fazendo-nos oscilar entre uma resposta dogmática ou empirista? Outra questão abrange os limites do conhecimento: Haverá realmente a distinção entre o mundo cognoscível e o mundo incognoscível? E finalmente, a questão sobre a origem do conhecimento: Por quais faculdades atingimos o conhecimento? Haverá conhecimento certo e seguro em alguma concepção a priori?
Há ainda outras questões relativas ao conhecimento, como a apostasia da ciência de seu verdadeiro sentido e sua aproximação a outras formas de aprendizado com estruturas ilógicas e irracionais: O senso comum, a filosofia e a ciência, no mais das vezes, dão um caráter universal ao contingente, tornando-o dogmático. Assim, a ciência, que sempre julgou-se detentora única do saber, vê-se inserida em seu coexistente princípio de contradição.

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quarta-feira, 24 de março de 2010

>>>O CONHECIMENTO

O que se pode conhecer? O que é mito? Será que é possível vivermos sem ideologia?
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quarta-feira, 17 de março de 2010

>>>O MITO D CAVERNA

 MITO DA CAVERNA - Livro VII da "República de Platão".
Estes quadrinhos foi criado por Maurício de Sousa. Intitulado as sobras da vida, o material é bastante ilustrativo.
http://www.monica.com.br/comics/piteco/welcome.htm


Explicação mais aprofundada do MITO DA CAVERNA.
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quarta-feira, 10 de março de 2010

>>>A SAGA DE ÉDIPO

Édipo nasceu em Tebas, filho de Laio, o rei, e sua esposa Jocasta. Devido ao oráculo ter predito que Laio encontraria a morte nas mãos de seu próprio filho, o jovem Édipo foi entregue a um pastor do Monte Citéron, com os tornozelos perfurados de modo que não pudesse se mover. Esta foi a origem de seu nome que significa "pé inchado". Entretanto, o bom pastor não conseguia abandonar a criança, entregando-a então a outro pastor do lado oposto da montanha. Este pastor, por sua vez, levou a criança a Pólibo, rei de Corinto, o qual não tendo filhos, ficou feliz em criar o menino como sendo seu filho. Enquanto Édipo crescia, era ameaçado com comentários sobre não ser filho legítimo de Pólibo; apesar de Pólibo ter lhe assegurado que o era, Édipo decidiu-se finalmente a viajar para Delfos e consultar o oráculo. O oráculo não revelou quem eram seus pais verdadeiros, mas contou-lhe que estava destinado a matar seu pai e casar com sua mãe. Horrorizado, e tão chocado que esqueceu completamente suas próprias dúvidas sobre seus pais, deixou Delfos resolvido a nunca mais retornar a Corinto, onde viviam Pólibo e sua esposa.
Desconhecido para Édipo, seu pai verdadeiro Laio estava também viajando nas redondezas de Delfos. Num local onde três estradas se encontravam, Édipo se viu ao lado da carruagem de Laio; um membro da escolta de Laio ordenou rudemente que Édipo saísse do caminho, e este, sem disposição para obedecer, vociferou de volta. Ao passar a carruagem, o próprio Laio golpeou Édipo com um bastão e este respondeu derrubando Laio do veículo e o matando. Esqueceu, então, o incidente e continuou o seu caminho.
Voltando as costas a Corinto, acabou chegando em Tebas, a cidade de Laio, a qual estava sendo aterrorizada pela Esfinge, um monstro parte leão alado, parte mulher, que fazia uma pergunta que confundia: "O que é que anda com quatro pernas, duas pernas e três pernas?" Aqueles que tentaram e falharam em solucionar a charada eram jogados pela Esfinge num precipício, cujo fundo estava literalmente tomado por ossos das vítimas. Quando a morte de Laio se tornou conhecida em Tebas, o trono e a mão da rainha de Laio foram oferecidos ao homem que pudesse solucionar a charada e livrar a região da terrível Esfinge. Para Édipo a charada não ofereceu problema; rapidamente identificou seu sujeito como um "homem, que como um bebe engatinha de quatro, acaba crescendo e andando em duas pernas e com a idade necessita do suporte de uma terceira perna, uma bengala". Quando a Esfinge escutou esta resposta, ficou tão enraivecida e mortificada que se jogou no precipício causando sua morte.
Os cidadãos de Tebas receberam Édipo com deferência e o fizeram seu rei; casou-se com Jocasta e por muitos anos viveram em perfeita felicidade e harmonia. Édipo mostrou-se um governante sábio e benevolente, Jocasta deu-lhe dois filhos, Etéocles e Polínece, e duas filhas, Antígona e Ismênia. Eventualmente, entretanto, outra praga se abateu sobre a região de Tebas, e é neste ponto que começa a grande tragédia de Sófocles, Édipo Rei. A colheita estava morrendo nos campos e hortas, os animais estavam improdutivos, as crianças doentes e os bebês em gestação definhavam, enquanto os deuses estavam surdos a todos os apelos. Creonte, irmão de Jocasta, retornou de sua consulta ao Oráculo de Delfos, que ordenava que a maldição seria levantada apenas quando o assassino de Laio fosse trazido a justiça. Édipo, imediatamente e de maneira enérgica, tomou a tarefa de encontrá-lo, e como primeiro passo consultou o profeta cego Tirésias. Tirésias reluta em revelar a identidade do assassino, mas é levado gradualmente a se enfurecer pelas insinuações de Édipo sobre ter algo a ver com a morte. Acaba revelando que o próprio Édipo é o pecador que trouxe a maldição sobre a cidade; também profetiza que Édipo, que se considera tão inteligente e de visão larga, se recusará a aceitar a verdade de suas palavras, se recusará a reconhecer quem realmente é e o que tinha feito.
Édipo, enraivecido, suspeita que seu cunhado Creonte está mancomunado com Tirésias para assumir o trono; Creonte também nada pode dizer para acalmá-lo. Jocasta tenta acalmar a situação: é impossível que Édipo tenha morto Laio, diz ela, pois este foi morto numa encruzilhada de três estradas. Subitamente Édipo lembra seu encontro casual com um homem velho perto de Delfos; questionando Jocasta sobre a aparência de Laio (estranhamente, se parecia com o próprio Édipo) e o número de elementos na sua escolta, percebe que Laio foi provavelmente a sua vítima. Enquanto espera pela confirmação de um elemento da escolta que retornava a Tebas, um mensageiro chega de Corinto com a notícia que Pólibo tinha morrido de morte natural; Édipo, ainda não suspeitando de toda a extensão de seu crime, fica feliz por aparentemente ter se livrado de pelo menos uma parte da profecia do oráculo, mas resolve ter cautela antes que acabe se casando com sua mãe.
O mensageiro bem intencionado, ansioso em confortá-lo, assegura a Édipo que Pólibo e sua esposa não eram seus pais; o próprio mensageiro tinha recebido Édipo, então um bebê, das mãos de outro pastor do Monte Citéron e o entregou a Pólibo. Mesmo agora Édipo não consegue fazer a correta conexão, e enquanto a aterrorizada Jocasta tenta em vão persuadi-lo a parar a investigação, persiste nos seus esforços para chegar ao fundo do mistério e ordena que o pastor de Laio, agora um velho, seja trazido a sua presença. Por uma casualidade do destino, este homem é também a única testemunha ainda viva da morte de Laio. Quando finalmente aparece, o completo horror da situação finalmente chega a Édipo; o homem admite que tomou o filho de Laio e com pena o entregou ao pastor de Pólibo, ao invés de o deixar morrer. Esta criança era Édipo, que agora tinha sucedido seu pai no trono e no leito.
Jocasta não esperou pelo desfecho; tinha ido antes de Édipo para o palácio, e quando a seguiu, com o que parecia uma intenção assassina, descobriu que tinha se enforcado. Arrancando os broches de ouro do vestido dela, golpeia seguidamente seus olhos com eles, até que o sangue corra pela sua face. Como pode olhar para o mundo, agora que consegue ver a verdade? O coro da peça mostra a moral da estória: por mais seguro que um homem possa se sentir, mesmo sendo rico, poderoso e afortunado, ninguém pode se sentir seguro de escapar de um desastre; não é seguro chamar qualquer pessoa de feliz deste lado do túmulo.
Apesar de Ter solicitado a Creonte um banimento imediato, não foi permitido a Édipo partir de Tebas por vários anos, até que sua punição tivesse sido confirmada por um oráculo. Na ocasião em que foi mandado embora, estava muito menos ansioso para partir. Agora já um velho, estava condenado a vagar de lugar em lugar, pedindo comida e abrigo, suas passadas cegas guiadas por suas filhas Antígona e Ismênia. Apesar de elas trazerem algum conforto e alegria para ele, seus filhos, Polínice e Etéocles, estavam cada vez mais afastados dele, de seu tio Creonte e um do outro. Tinha sido combinado que se alternariam no governo, um ano para cada um, mas, quando o primeiro ano de Etéocles terminou, este se recusou a entregar o trono a seu irmão. Polínice se refugiou em Argos, onde agrupou a sua volta uma equipe de seis outros campeões, com os quais se propôs a sitiar sua cidade natal. É esta a situação no início da obra Édipo em Colona, de Sófocles, quando Édipo, chegando ao fim de sua vida, chega aos olivais de Colona, um distrito nos arredores de Atenas.
Ajudado por Antígona, Édipo se refugia num altar para aguardar a chegada de Teseu, rei de Atenas, quando Ismênia chega com notícias de Tebas. As facções rivais dos irmãos ficam a cada dia mais nervosas, e um oráculo se pronunciou dizendo que o lado que conseguisse o apoio de Édipo seria o vencedor. Édipo, igualmente irritado com Creonte e com seus dois filhos, está seguro que não apoiará qualquer um dos lados; podem lutar entre si, esperando que destruam um ao outro no processo. Quando Teseu chega, portanto, Édipo solicita que lhe seja permitido terminar seus dias em Atenas. Teseu escuta com atenção seu pedido e oferece a Édipo um local mais confortável, mas Édipo deseja permanecer no local onde está. Surge então Creonte, determinado a fazer Édipo acompanhá-lo de volta a Tebas, mas apenas à fronteira da cidade, de modo a ainda evitar a maldição de ter Édipo realmente no solo Tebano, para manter sua facção protegida de sua proximidade. Quando Édipo recusa a pretensão de amizade e rejeita a oferta imediatamente, Creonte se torna violento e ameaça levar Édipo a força; já tinha capturado Ismênia, e agora seus soldados tinham levado Antígona para muito longe de seu indefeso pai.
Teseu, retornando bem a tempo de evitar que Édipo seja retirado de seu altar, critica asperamente as ações de Creonte e promete devolver as filhas a Édipo; ordena que Creonte volte a Tebas. Chega então Polínice, juntamente com uma razão política para desejar a proteção de seu pai, o qual tinha ajudado a expulsar de Tebas; também é rejeitado, e Édipo anuncia sua intenção de permanecer em Colona até o fim de seus dias. A peça termina de maneira dramática: após Édipo desaparecer no arvoredo sagrado, um mensageiro emerge para contar seu fim miraculoso, testemunhado apenas por Teseu. Édipo, anuncia-se, tinha transferido as bênçãos que poderia ter dado a Creonte ou Polínice para Atenas, a qual seria daí em diante protegida por sua presença.
O ataque a Tebas feito por Polínice e seus aliados é o assunto da peça Sete contra Tebas, de Ésquilo. Sete campeões lideraram o ataque nos sete portões de Tebas, calhando a Polínice tomar o portão defendido por seu irmão Etéocles. Apesar dos tebanos finalmente repelirem o ataque sobre sua cidade, os dois irmãos morrem pelas espadas um do outro, cumprindo assim a praga de seu pai e prosseguindo a triste saga da casa de Édipo.
A ação dramática de Antígona de Sófocles começa neste ponto da estória. Com os dois herdeiros masculinos de Édipo mortos, Creonte assume o título de rei de Tebas. Decreta que, enquanto Etéocles devesse ser sepultado com toda a cerimônia, o traidor Polínice deveria ser deixado no local onde tombou, para ter seu corpo destruído pelos cães e pássaros predadores. Creonte mandou montar guarda ao lado do corpo para certificar-se que seu édito seria cumprido; logo seus soldados retornariam com Antígona, que tinha sido apanhada atirando punhados de terra sobre os restos desfigurados de seu irmão, num esforço de fornecer-lhe um sepultamento simbólico. Quando desafiada quanto a sua desobediência, replicou que as leis dos deuses, que dizem que os parentes sejam sepultados, são irrevogáveis e imutáveis, devendo ter precedência sobre a lei dos homens. Na sua Antígona, Sófocles utiliza o mito para explorar este conflito entre a lei humana e a divina: o que uma pessoa comum deve fazer quando duas destas leis entram em conflito? Apesar de, por fim, a resposta parecer ser que a lei divina deve ser obedecida a qualquer custo, esta conclusão não é de nenhuma forma evidente no início. Enquanto Antígona é mostrada como uma mulher forte e pouco feminina que não está feliz me permanecer no reino feminino tradicional do lar, mas aventura-se desafiando as leis de seu guardião masculino, Creonte aparece inicialmente como um homem que tenta fazer o máximo para governar a cidade pela regra do rei.
Quando Antígona não mostra qualquer remorso por seu crime, Creonte ordena que seja sepultada viva, um método cruel de execução calculado para absolvê-lo de responsabilidade direta pela morte. Neste ponto o noivo de Antígona, Hêmon filho de Creonte, vem a Creonte pedir pela sua vida, argumentando que a punição é bárbara e politicamente ruim, pois Antígona tem grande possibilidade de tornar-se heroína entre o povo de Tebas. Creonte, entretanto, permanece inflexível, como as árvores que não se curvarão frente corrente nas margens de um rio alagado, ou o marinheiro que não retirará suas velas antes da borrasca; assim, dá instruções para que a punição prossiga. Apenas quando aparece o profeta Tirésias, e revela a zanga dos deuses e a terrível punição que se abaterá sobre Creonte se persistir nesta ação, é que Creonte finalmente aceita o conselho e liberta Antígona da prisão. Nesciamente, como resultante, detém-se enquanto ia ao sepultamento de Etéocles e apenas chega ao túmulo para encontrar Hêmon segurando o corpo de Antígona - tinha se enforcado em sua cinta. Hêmon então volta sua espada contra seu próprio peito. Creonte retorna a sua casa recebendo a notícia que sua esposa Eurídice tinha se suicidado, amaldiçoando seu marido no seu leito de morte. Esmagado pela tragédia que o tinha atingido de maneira tão súbita, Creonte é conduzido para longe, deixando o coro refletindo sobre o fato da maior parte da felicidade ser a sabedoria, em conjunto com a devida reverência aos deuses.
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quarta-feira, 3 de março de 2010

>>>ALIENAÇÃO

A alienação de Marx começa como sistema de divisão do trabalho, em q o trabalhador perde a noção do todo. Antes o artesão, sabia executar td o processo e podia ter o produto final, com a divisão de trabalho, os operarios só sabem fazer aquela pqna parte, ou seja parafusar, soldar, montar, etc. Assim ele se torna alienado e ainda mais, seu trabalho deveria ser, mas não é suficiente para adquirir o produto q ele ajuda a construir.
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

>>>O LUGAR DA FILOSOFIA

«Vamos dar início ao curso de introdução à filosofia, colocando e procurando resolver algumas das questões principais desta disciplina. Vós vindes a estas aulas, e eu também, para fazermos algo juntos. Di-lo o tema: vamos fazer filosofia.
A filosofia é, antes de mais, algo que o homem faz, que o homem tem feito. A primeira coisa que devemos tentar, pois, é definir esse ‘fazer’ a que chamamos filosofia. Devemos dar pelo menos um con­ceito geral da filosofia e talvez fosse essa a incumbência desta pri­meira aula: a de explicar e de expor o que é a filosofia. Mas isso é impossível. É absolutamente impossível dizer de antemão o que é filosofia. Não se pode definir a filosofia antes de a fazer; como não se pode em geral definir nenhuma ciência, nem nenhuma disciplina, antes de entrar directamente no trabalho de a fazer.
Uma ciência, uma disciplina, um ‘fazer’ humano qualquer, recebe o seu conceito claro, a sua noção precisa, quando o homem já domina esse fazer. Só sabereis o que é filosofia quando fordes real­mente filósofos. Por conseguinte, não posso dizer-vos o que é filoso­fia. Filosofia é o que vamos fazer juntos, durante este curso na Uni­versidade de Tucumán.
Que quer isto dizer? Quer dizer que a filosofia, mais do que qual­quer outra disciplina, necessita de ser vivida. Necessitamos de ter dela uma ‘vivência’. (...) Para vivê-la, é indispensável entrar nela. (...) Só então essa definição terá sentido, estará cheia de sentido, porque terá dentro dela vivências pessoais. Ao contrário, uma definição que se dê de filosofia, antes de a ter vivido, não pode ter sentido, resul­tará ininteligível.»

M. García Morente , Lecciones Preliminares de Filosofia, Buenos Aires, Ed. Losada, 1943, pp. 1-2
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

>>>PARA QUE SERVE A FILOSOFIA?

DEPOIMENTO 1
À primeira vista, entendemos a filosofia como algo enigmático, profundamente abstrato e distante da realidade. Essa visão da filosofia decorre dos complexos trabalhos de pensadores que, ao longo da história, refletiram e buscaram diferentes respostas sobre questões que continuamente fazemos ao longo de nossa existência. Indagações sobre o conhecimento, sobre os valores, sobre a natureza, sobre a beleza, sobre o homem.
DEPOIMENTO 2
Essas inquietações decorrem da necessidade que todo ser humano tem de compreender o significado do mundo e de si mesmo. Na busca dessa compreensão criamos novos significados, questionando e tecendo uma teia de relações cada vez mais abrangentes que nos indiquem respostas, mesmo que provisórias.
DEPOIMENTO 3
Desta forma, o primeiro passo para a filosofia é a inquietação que conduz ao questionamento. O objeto da filosofia é a reflexão, o movimento do pensamento que nos permite recuar, nos distanciarmos dos fatos aparentemente banais para buscarmos seus fundamentos.
DEPOIMENTO 4
Se é verdade que continuamente refletimos, nem sempre refletimos com radicalidade, ultrapassando as fronteiras da superficialidade para buscarmos as raízes de nossa forma de pensar e agir no mundo. A reflexão radical requer um caminho que nos garanta esse aprofundamento, ela deve ser organizada, ciente dos princípios e dos objetivos que almeja. Radicalidade, sistematização e abrangência são as marcas da Filosofia que nasce da experiência humana, da tentativa do ser humano de compreender a si mesmo e tudo que o cerca, valendo-se da autonomia da razão para criar e recriar conscientemente o mundo em que vivemos.
DEPOIMENTO 5
A complexidade da filosofia está na enigmática e surpreendente aventura de idéias que nos identifica e nos diferencia de outros seres. Portanto, a filosofia está presente na ciência, na arte, no mito, na religião, no cotidiano. Embora possamos afirmar que a filosofia esteja presente nas diversas manifestações do humano, ela não se confunde com nenhuma dessas formas de conhecimentos específicos, mas as fundamenta. Essa busca de fundamentos faz da história da filosofia uma história sem fim, porque diz respeito a todos em todas as épocas. Por isso, nunca é cedo ou tarde demais para iniciarmos essa aventura do filosofar.
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

>>>O GAROTO QUE FUGIA DA FILOSOFIA

Quando eu era criança me veio o temor de eu não enxergar a mesma cor, que eu denominava verde, que a cor que outros denominavam também de verde. Dávamos o adjetivo “ verde” a um objeto que tinha a cor verde. Concordávamos: aquilo que apontávamos era verde. Mas, será que o “meu verde” era o mesmo que o “verde do outro”? Eu era um filósofo e não sabia. Eu cresci um pouco e achei que perguntas desse tipo não eram sérias, e que era coisa de criança. Quis largar a filosofia, e isso antes mesmo de chegar à adolescência.
Fiquei contente em perceber que a pergunta sobre o verde havia ficado no passado. Estava livre da filosofia! Ah, que bom! Nada de perguntas malucas, que poderiam me atrapalhar não só no esporte, mas também no namoro. Um filósofo não joga bola e ninguém quer namorar um filósofo – assim diziam e assim acreditei. Além disso, perguntas daquele tipo, que até sobreviveram comigo no tempo da escola primária, não tinham trazido pouco dissabor para minha vida em sala de aula. Ah! Livre delas, terminado o tempo da filosofia, eu poderia, enfim, ser normal!
Jogando bola e namorando, tudo iria bem. Os problemas existiam, mas eram outros. No esporte, a questão era a da estratégia no basquetebol. Como fazer o adversário pensar uma coisa que não se iria fazer e, assim, levá-lo a deixar que fosse feito o que eu realmente pretendia. Finta – eis aí o nome da coisa. No namoro, a questão às vezes era parecida, quase como a do basquetebol: as meninas da mesma idade, já bem mais maduras, queriam os moços, os mais velhos, e quando vinham para namorar com garotos, também fintavam: faziam que estavam apaixonadas e nós acreditávamos, mas não estavam. Nesse caso, não era finta o nome que dávamos, era traição. Como nos mordíamos com isso!
Um dia voltei à biblioteca do meu avô, que eu havia abandonado na pré-adolescência. Quando vi estava com um livro de filosofia nas mãos. Ele falava de ética e moral, e eis que os problemas da finta e da traição estavam lá. Enganar, dissimular, trair, divulgar ideologia etc. – tudo lá. Eu pensava ter me livrado da filosofia! Mas ela estava novamente comigo.
Resolvi, então, enfiar a cabeça nos estudos das “matérias principais” Chega de só namorar, só jogar bola e, é claro, chega de resvalar em filosofia. Uma vida normal – eis o que eu queria. Uma vida normal implicava em ter uma profissão. Então, deveria passar no vestibular, fazer universidade e ganhar o chamado mercado de trabalho.
Comecei a estudar matemática para valer. Mas, rapidamente, as coisas ficaram complicadas. Eu havia aprendido bem o Teorema de Pitágoras. E já o havia aplicado à diagonal de um quadrado de lado unitário. Mas, um pouco mais velho, essa operação fez novo sentido para mim. O resultado: raiz quadrada de dois. Ora, mas essa raiz não dá um número que eu possa determinar e, no entanto, estou vendo ali que a diagonal tem começo e fim, tem de ter um número finito determinável. O cálculo mostra uma coisa, a visão mostra outro. Como? Quem estaria certo: o intelecto que aplicou o Teorema ou os olhos que não concordam com o resultado da aplicação? Não foi nem preciso eu voltar à biblioteca do meu avô para ver que estava eu, novamente, envolto com algo que não era só da ordem da matemática, mas da filosofia.
Não podendo vencer o inimigo, tratei de me unir a ele. Aceitei a filosofia como a companheira que iria fazer parte da minha vida. Mas, quando vi, ela era toda a minha vida. Eu já não era nada a não ser filósofo. E eis que me peguei com todos os problemas que citei antes, em níveis diferentes. E então vi que isso dependia de conversa, debate, vida pública, fala com outros. E que isso era possível em um lugar com liberdade. Para ser filósofo, para ser eu mesmo, precisava de liberdade. E aí fui eu pela vida, filosofando e buscando a liberdade. Buscando a liberdade e filosofando.
Ah, o basquete? O tempo tornou as pernas duras. Ah, as mulheres? Gostei bastante e ainda gosto, obrigado! Tenho a melhor delas.
Paulo Ghiraldelli Jr, filósofo.
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

>>>D E B A T E - TRABALHO E DIGNIDADE

"O trabalho dignifica o homem" X "O trabalho escraviso o homem".
Interprete e discuta, comente essa contradição.
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

>>>AULAS DE FILOSOFIA

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

>>>ADOLESCENTES: DESAFIO PARA EDUCAÇÃO


Por que é tão difícil o conceito Educação na adolescência?

Este com certeza é mais um desafio da vida, tanto de um pai, como de um professor, mas um importante desafio que acaba por resultar em crescimento moral para os jovens.
Os conflitos e discussões, ainda que sejam freqüentes, não têm a ver com a personalidade dos pais nem com a deles.
Quando jovens, há sem dúvida uma necessidade deles se tornarem independentes e construírem seu próprio projeto de vida.
O grande problema, é que em grande parte não se educa na adolescência.
A criança pode e deve ser educada nos primeiros anos de vida, que é a fase em que devem ser impostos os limites, porém se a criança cresce sem nenhum senso de limite, com certeza não os acatará na adolescência.
Outro fator que provém a ausência educacional são as mudanças do mundo. Atualmente, tudo está liberado demais e realmente não saberemos onde vamos parar, qual será o futuro do Brasil.
Temos que ter consciência, tanto pais como educadores que educar adolescentes implica um amor redobrado, tanto pelo ser humano como pela profissão, e essa consciência de dar a importância dos limites e do direcionamento de suas conquistas para a vida, projeta ao adolescente o principal fator aqui discutido, uma boa educação.
A importância de poder contribuir para uma educação consistente na adolescência nos faz capaz de formular questões relevantes e no campo social.
Sabemos que as dificuldades vivenciadas na atualidade por inúmeros professores e educadores, em especial àqueles que se dedicam ao ensino de adolescentes, nos faz repensar que e até nos perguntar: " Será que a tarefa de educar adolescentes tem sido considerada uma "missão impossível?"
Não é fácil responder a esta pergunta, principalmente nos dias atuais, mas o consentimento de ducação e prioridade de ensino deve estar em cada professor e educador, afinal, sem eles, do que vie uma sociedade?
ALEXANDRE VIEIRA,
Graduado pela USP em Licenciatura em Educação Física (Aluno-especial - 1996) Graduado pela UNISA em Licenciatura e bacharelado em Educação Física (1998).
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

>>>D E B A T E - LIBERDADE


O que é então a liberdade?
Sartre filósofo francês (1905–1980) questiona. Será a liberdade uma condenação inerente à vida – nascemos livres e até escolher não escolher é uma escolha -

Ou

Será que a liberdade é apenas o desconhecimento das causas que nos levaram a agir determinada maneira, como diz Spinoza filósofo alemão (1632-1677)?


...Estes e entre outros questionamentos requer uma reflexão.
O que você amigo internalta, pensa e pode contribuir com este assunto.
Sua reflexão a qui é muito bem-vinda e é de fundamental importância sua participação.
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

>>> E D I T O R I A L


Caro amigo internauta,

Pensado numa direta e melhor participação, é que publicarei na próxima semana um "MARCADOR", intitulado DEBATE. O mesmo sugere que haja intercâmbio, dinamicidade e sociabilidade do conhecimento adquirido acerca do tema proposto.
Em pequenos parágrafos, você está convidado, mais que isso, convocado a contribuir conosco, deixando registrado seu pensamento, por meio do 'COMENTÁRIO'. A sua opinião é muito importante. Discutir, debater é parte do filosofar. FILOSOFIA! Pratique você também essa ideia. 
Rick. 

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