QUAL O PAPEL DA ESCOLA
Não sou pai (e muito menos mãe) mas sou filho. E como filho, posso dizer que tive uma base educacional relativamente boa para os padrões geral do Brasil e pelas condições financeiras da minha família.
Educação é TUDO. Essa frase, em um rápido momento, pode parecer apenas uma propaganda barata de idéias, mas quando se analisa melhor, se percebe o quanto é verdadeira e poderosa essa afirmação.
Em um mundo cada vez mais competitivo, educação de qualidade pode ser a diferença, no futuro de cada um, entre viver de forma digna ou morrer como bandido. Parece trágico demais, mas é TRÁGICO mesmo. Não sei em que cidade você vive, mas tenho cereteza que você tem uma certa noção do que é viver em um lugar cercado por pessoas de alto nível educacional (basta lembrar da França) ou viver em um lugar onde 70%, ou até 90% dos moradores daquela comunidade sejam analfabetos (como no Quênia).
Isso que estou tentando te mostrar é bem simples de se entender. Vou dar um exemplo. Feche os olhos e imagine por alguns segundos a favela da Rocinha no Rio de Janeiro, provavelmente (se você nunca esteve lá) a primeira imagem que vem a sua mente é de um lugar mal estruturado, com ruas sem calçamentos, casas feitas sem estrutura e crianças mal vestidas correndo na rua, enfim, imagem de desorganização. Mas tente apagar essa primeira imagem. Imagine agora, que o morro da Rocinha ainda é um lugar em BRANCO, e você vai construi-la da forma que você gostaria que ela fosse. Imagine em primeiro lugar que TODOS, eu disse TODOS, os moradores da Rocinha com idade superior aos 18 anos, tenha estudado em uma universidade tão boa quanto a de Oxford na Inglaterra, e que hoje, eles sejam doutores em suas profissões e tenham um salário médio mensal equivalente a R$ 12.000,00. Imagine também que TODAS as crianças da Rocinha estejam estudando em uma escola que tenha os melhores professores e as melhores condições de ensino. Aí que vem a minha pergunta a você. Se isso realmente existisse na Rocinha e TODOS os moradores tivessem essa oportunidade, a imagem que viria na sua cabeça antes seria de um lugar muito mais limpo, organizado, bonito e principalmente SEGURO, não é!? Afinal de contas, com TODOS os moradores ganhando um dinheiro desses, muitos não precisariam se arriscar com roubos, prostituição e tráfico!
Pois é isso aí que devemos ter em mente quando se fala em educação. Não simplesmente crianças indo para esola. Mas crianças indo para uma das melhores escolas do mundo. Porque em se tratando de educação, não se deve se contentar com o básico, mas se deve buscar o melhor. E tentar construir o MELHOR sistema de ensino possível para nossas crianças.
Pois é nesse raciocínio, que países como a Coréia do Sul, China, e Chile que na década de 50, eram países tão pobres como o Brasil, resolveram mudar essa realidade e fizeram uma revolução nos seus sistemas de ensino e hoje podem dizer que estão a anos luz na frente do Brasil em termos de crecimento econômico, e consequentemente QUEDA nos índices de violência, porque um povo que teve educação e tem dinheiro no bolso é menos violento de um modo geral.
E se eles fizeram, nós também podemos. Não vamos aceitar mais escolas comuns, queremos as melhores escolas, porque queremos ser os melhores cientistas, os melhores médicos, os melhores arquitetos para podermos construir as mais bonitas cidades e atrairmos o maior número de turistas, para que esses, gastem seus dólares aqui e façam crescer nossos empregos e salários. Parece um pensamento muito audacioso, né!? Mas é assim que os países do Primeiro Mundo pensam, e é por isso que eles são o que são. Porque eles pensam GRANDE, e por isso eles são GRANDE. Eles não se contentam com o "quebra galho", eles querem o MELHOR.
Enquanto nós brasileiros nos contentarmos com o pouco, sempre receberemos o mínimo.
Então, tente mostrar essa visão ao seu filho. Pergunte a ele que tipo de vida ele quer ter quando ficar mais velho. E se ele responder que gostaria de viver como se vive na Bélgica, mostre a ele que, aqui no Brasil, quem estudou vive com o conforto dos belgas e quem não estudou vive na fila quilométrica do desemprego, da angustia e muitas vezes da criminalidade.
NICK NAME: Blá Blá blá